ORDEM 1ª DE SÃO CIPRIANO PROTETOR

Somos uma Ordem Fraternal, Filosófica e Social, com o objetivo de compartilhar novos conhecimentos sobre a "arte", composta por homens e mulheres que congregam ideias construtivas, como a fraternidade, igualdade e liberdade.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Instrumentos da Magia (1)


É natural que os instrumentos da arte mágica costumem excitar a imaginação dos estudantes, e é justamente nessa palavra “imaginação” que se encontra a chave para o uso dos vários “aparatos” empregados pelo mago.
Nesse negócio de “causar mudanças na consciência pelo poder da vontade”, o uso correto da imaginação é de importância elementar.
Vamos, então, abordar essa faculdade da imaginação
Ela pode ser definida como o poder da mente em formar imagens mentais.
Partindo dessa definição, veremos que as atribuições consagradas por seu uso, pelo chamado “homem prático”, são muito mais amplas do que se pensa, pois qualquer coisa a ser construída no nível prático precisa antes ser construída como ilustração imaginativa.
O que o “homem prático” acha, obviamente, é que qualquer esforço imaginativo que não desague imediatamente em ganho material constitui-se em desperdício de tempo e esforço.
Novamente, tal ideia está longe de ser verdadeira, pois muitas “imaginações”, que nunca trouxeram ganhos imediatos, abriram canais por onde tais concretizações pudessem ocorrer e também resultaram em realizações políticas e sociais duradouras.
É evidente, portanto, que o “homem prático” está longe de ser a melhor autoridade. O que os psicólogos têm para dizer? Eles lidam com a mente em seu trabalho quotidiano e podem ser capazes de nos dar o quadro mais verdadeiro.
Vamos retornar por um momento à nossa consideração sobre a personalidade humana.
Nós a dividimos em três níveis – consciente, subconsciente e superconsciente – e sugerimos que os dois últimos são de maior importância em relação à mente consciente e vígil.
Contudo, a mente consciente é parte com a qual estamos trabalhando e evoluindo neste planeta e por essa razão ela tem que ser a autoridade dirigente em qualquer processo de trabalho mágico e mental.
Concedendo-lhe tal autoridade, precisamos também definir os limites dessa autoridade. Ela pode e deve dirigir, mas o trabalho tem que ser verdadeiramente feito no nível subconsciente.

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