ORDEM 1ª DE SÃO CIPRIANO PROTETOR

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domingo, 13 de setembro de 2015

A Personalidade Humana e a Magia (2)


Sobre essa nova concepção, uma nova psicologia começou a ser construída, e dois homens sobressaíram como pioneiros.
O primeiro foi Sigmund Freud, e o segundo, seu aluno C. G. Jung.
A psicologia freudiana é familiar para o público em geral devido sua insistência sobre
o elemento sexual na doença psicológica.
Jung discordou dessa versão radical e, gradativamente, criou o que é conhecido como a “Escola de Zurique”.
Do ponto de vista do mago, não resta a menor dúvida de que Jung está mais próximo dos fatos do que os freudianos, e são certos aspectos do seu sistema que destacarei resumidamente.
Está entendido que, por trás da vida manifestada de animais e homens, existe uma força impulsionadora que tem recebido muitos nomes.
Os psicólogos se referem a ela como libido ou, algumas vezes, como Id. Esse impulso básico se manifesta naquilo que é chamado instinto fundamental e, na classificação comum, ele costuma ser divido em três, a saber: instinto de auto-preservação ou vontade de viver; instinto sexual ou vontade de criar; e instinto de clã ou impulso social.
A esses três, Jung acrescenta um quarto instinto, que ele reivindica como prerrogativa unicamente do homem – o instinto de religiosidade.
Esse instinto é o contrabalanço dos três impulsos biológicos dos instintos primitivos e é, portanto, parte essencial da constituição do homem. Qualquer que seja o sistema psicológico adotado, se não tiver esse ponto essencial, falhará em cobrir plenamente o domínio da personalidade humana.
Embora, nos primórdios do homem, os três grandes instintos predominassem, mesmo lá o instinto religioso já estava atuando. À medida que a humanidade evoluía, a mente consciente gradualmente desenvolvia e começava a abrandar a intensidade de alguns impulsos instintivos, direcionando essas energias para novos canais.
Mas isso era feito de maneira ignorante e irregular, de forma que um atrito considerável ocorreu na mente do homem.

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