Na Tradição Ocidental, o glifo ou símbolo composto, base de todo seu ensinamento místico, é o diagrama conhecido como A Árvore da Vida, e este glifo é descrito como o “mais poderoso e abrangente do universo e da alma humana”.
É sobre a Árvore da Vida que todos os elaborados detalhes da Magia Cerimonial do Ocidente estão baseados.
É sobre a Árvore da Vida que todos os elaborados detalhes da Magia Cerimonial do Ocidente estão baseados.
Se, por exemplo, o mago está tentando uma operação de Júpiter, ele usará as propriedades que estão associadas a Júpiter, na Árvore da Vida.
Por exemplo, ele deverá usar uma túnica azul-clara, queimará incenso de cedro, acenderá quatro velas, e usará o nome hebreu da Esfera de Júpiter.
Notem que o mago está usando o princípio da “associação de idéias”, mas é necessário destacar que tais associações dependem primeiramente do vínculo mental entre os vários detalhes e a idéia central.
Notem que o mago está usando o princípio da “associação de idéias”, mas é necessário destacar que tais associações dependem primeiramente do vínculo mental entre os vários detalhes e a idéia central.
Esse vínculo pode ser criado voluntária ou involuntariamente.
No primeiro caso, isso é feito associando-se as idéias de forma consciente e deliberada;
no segundo caso, a associação é imediata e subconsciente.
no segundo caso, a associação é imediata e subconsciente.
Fazer um nó num lenço serve como um lembrete de que se tem que comprar alguma coisa em particular; esse é um exemplo da primeira categoria, enquanto a associação entre, digamos, salsichas e aviões é um exemplo natural da segunda.
Tais associações involuntárias freqüentemente parecem ser mais poderosas do que as criadas deliberadamente, pois elas representam as operações diretas da mente subconsciente.
Mas os vínculos de associações deliberadas podem ser igualmente poderosos se forem corretamente construídos, e esse treinamento da imaginação pictórica que é a base da prática mágica.
Por intermédio desse treinamento deliberado torna-se possível ligar certas imagens pictóricas ou sensoriais com suas emoções correspondentes, e a associação dirigida faz com que a resposta emocional apropriada surja sempre que as imagens sensoriais são recebidas.
Tudo isso, no entanto, ainda está na superfície da consciência.
Se quisermos que a nossa esteira de associações funcione com o poder da evocação mágica, então precisamos usar alguns apetrechos para com eles imprimi-la em níveis mais profundos da mente subconsciente, onde ela será capaz de produzir resultados definidos.
Para esse fim, alguns apetrechos auto-hipnóticos podem ser empregados, como por exemplo o rosário ou até mesmo a repetição silenciosa do próprio ritual.
O rosário, é claro, comumente associado à Igreja Católica, mas os muçulmanos e os budistas usam-no como instrumento de concentração.
Outro apetrecho técnico auto-hipnótico é o que é conhecido como “luzes faiscantes”.
Porém, antes que a evocação do subconsciente possa ser realizada de forma segura, é necessário que se faça algum trabalho nas bases do caráter, e isso será discutido nos próximos posts.