ORDEM 1ª DE SÃO CIPRIANO PROTETOR

Somos uma Ordem Fraternal, Filosófica e Social, com o objetivo de compartilhar novos conhecimentos sobre a "arte", composta por homens e mulheres que congregam ideias construtivas, como a fraternidade, igualdade e liberdade.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Magia Inicial...


A magia, antigamente chamada de Grande Ciência Sagrada pelos Magos, é uma forma de ocultismo que estuda os segredos da natureza e a sua relação com o homem, criando, assim, um conjunto de teorias e práticas que visam ao desenvolvimento integral das faculdades internas espirituais e ocultas do Homem, até que este tenha o domínio total sobre si mesmo e sobre a natureza.
A magia tem características ritualísticas e cerimoniais que visam a entrar em contato com os aspectos ocultos do Universo e da Divindade. Afirma-se que, por meio de rituais, feitiços, orações ou invocações, é possível fazer com que forças ocultas atuem sobre o ambiente, modificando, por exemplo, a vontade, o agir ou o destino das pessoas. Essa concepção, no entanto, é tida como irracional pela ciência.
A palavra "magia" provém do persa magus ou magi, que significa "sábio". Da palavra magi, também surgiram outras tais como magister, magista, "magistério", "magistral", "magno" etc. 
Também pode significar algo que exerce fascínio, num sentido moderno, como por exemplo quando se fala da "magia do cinema".

Há registros de práticas mágicas em diversas épocas e civilizações. Supõe-se que o caçador primitivo desenhava a presa na parede da caverna antes da caça como forma de motivação. Posteriormente, adquiriu o ritual de enterrar os mortos e nomeou as forças da natureza que desconhecia, dando origem à primeira tentativa de compreensão da realidade, que chamamos de mito.
Segundo o Novo Testamento bíblico, por exemplo, são três magos os primeiros a dar as boas-vindas a Jesus recém-nascido. No Velho Testamento, há a disputa mágica entre Moisés e os Magos Egípcios. Nos Vedas, no Bhagavad Gita, no Alcorão e em diversos textos sagrados, existem relatos similares.
Praticamente todas as religiões preservaram suas atividades mágicas ritualísticas, que se confundem com a própria prática religiosa - a celebração da Comunhão pelos católicos, a incorporação de entidades pelos médiuns espíritas, a prece diária do muçulmano voltado para Meca ou ainda o sigilo (símbolo) do caboclo riscado no chão pelo umbandista.
Os antigos acreditavam no poder dos homens e que, através de magia, eles poderiam comandar os deuses. Assim, os deuses são, na verdade, os poderes ocultos e latentes na natureza.
Durante o período da Inquisição, as bruxas e feiticeiras foram perseguidas, julgadas e queimadas vivas pela Igreja Católica, pois esta acreditava que a magia estava relacionada com o diabo e suas manifestações.
A magia, segundo seus adeptos, é, muitas vezes, descrita como uma ciência que estuda todos os aspectos latentes do ser humano e das manifestações da natureza. Trata-se assim de uma forma de encarar a vida sob um aspecto mais elevado e espiritual. Os magos, utilizando-se de atividades místicas e de autoconhecimento, buscam a sabedoria sagrada e a elevação de potencialidades do ser humano.
A magia é, também a ciência de simpatia e similaridade mútua; a ciência da comunicação direta com as forças sobrenaturais; e um conhecimento prático dos mistérios ocultos na natureza. Está intimamente relacionada às disciplinas ditas ocultas, como o hermetismo do Egito Antigo, a alquimia, a gnose e a astrologia. Para Aleister Crowley, é "a arte de provocar mudanças a partir da vontade". No final do século XIX, ressurgiu, principalmente após a publicação do livro A Doutrina Secreta, de Helena Petrovna Blavatsky, e pela atuação da Ordem Hermética do Amanhecer Dourado (Hermetic Order of the Golden Dawn), na Inglaterra, que reviveu a magia ritualística e cerimonial.

A Pratica da Magia...


A prática da magia requer o aprendizado (pelo iniciado, pelo xamã, pelo sacerdote etc.) de diversas técnicas de autocontrole mental, como a meditação e a visualização. Franz Bardon, proeminente mago do século XX, afirmava que tais exercícios têm, como objetivo, equilibrar os quatro elementos presentes na psique do mago, condição indispensável para que o praticante pudesse se envolver com energias mais sutis, como a evocação e a invocação de entidades, espíritos e elementais (seres da natureza), dentro de seu círculo mágico de proteção. Outras práticas mágicas incluem rituais como o de iniciação, o de consagração das armas mágicas, a projeção astral, rituais festivos pagãos de celebração, manipulação de símbolos e outros com objetivos particulares.
Sistemas de magia
Magia Contemporânea e Teosofia
A magia contemporânea encontra raízes no trabalho de iniciados como Eliphas Levi e Papus. A teosofia, ou a moderna teosofia, tem, como um de seus fundadores, Helena Petrovna Blavatsky, que foi buscar, no oriente, a fonte de seu importante sistema filosófico. Este sistema não se apresenta exatamente como os sistemas utilizados pelos estudiosos de magia, mas, antes, pretende transmitir o conhecimento esotérico universal que estaria contido em toda e qualquer tradição filosófica ou religiosa. Blavatsky considera, por exemplo, que todos os homens são magos no sentido último da palavra, pois todos podem utilizar o divino poder criador, seja através do pensamento, palavra ou ação.
Magia Universal
A magia universal pode ser definida como: ato de manipular energias espirituais, utilizando-se de toda e qualquer forma de magia existente, independente de sua origem, através de objetos de qualquer natureza, ações ou reações, com objetivo de alcançar desejos próprios ou de terceiros.
Objetivos na magia universal de acordo com seus seguidores: autoconhecimento, autocontrole, elevação espiritual e intelectual, equilíbrio social e emocional, domínio do próprio destino, tanto no mundo carnal quanto no futuro mundo espiritual;
Código de Ética da Magia Universal: sinceridade, verdade, humildade, respeito aos seus fundamentos e práticas religiosas e aos demais segmentos religiosos independente de sua origem, respeito à todo ser humano ou espiritual independente de sua posição social, raça ou crença; proteger os fundamentos secretos da magia universal e a todos ligados a ela, direta ou indiretamente quando assim solicitarem sigilo; não influenciar terceiros em sua decisão de iniciar-se ou não na magia universal;
Sempre que citamos o sujeito como masculino, também nos referimos ao feminino, ou seja: qualquer degrau da magia universal pode ser ocupado tanto por homens quanto por mulheres, independente de sua cor, raça, ocupação social ou orientação sexual.
Nesta doutrina, os adeptos são conhecidos como:
>Mestre: aquele que é chefe de seu clã, ou seja, o mago;
>Discípulos: aqueles que seguem as orientações e ensinamentos de seu mestre.
O mestre chama todos os integrantes de seu clã de discípulos, jamais chama-os de "filhos". Os discípulos chamam o mago do clã de mestre, jamais de pai ou mãe;
Não existem padrinhos ou madrinhas, apenas testemunhas de ritual; Não existem beijos nas mãos como "pedido de benção": a forma de saudação entre os integrantes, independente de seu degrau, é um aperto de mão estendido, ou seja, a mão de um aperta o antebraço do outro; Em virtude de não haver o tratamento e simbolismo de "família" dentro da magia universal, podem existir relações de qualquer natureza entre seus integrantes, tanto de discípulos com discípulos quanto de discípulos com mestre;
Magia sexual
Ver artigo principal: Magia sexual
Agrupam-se, neste item, diversos sistemas (Thelemita, gnóstico etc.) que representam uma versão ocidental da Tantra. A base destes sistemas é a concepção que o sémen do homem e a vulva da mulher são sagrados.
A magia sexual divide-se em diversos sistemas diferentes e conflitantes, a maioria deles derivados do sistema originalmente desenvolvido por Paschal Beverly Randolph e depois por Theodore Reuss na Ordo Templi Orientis (O.T.O.) Podemos considerar os diversos sistemas de magia sexual:
Ansariético: criado pelos Ansarichs ou Aluítas (em inglês: Ansaireth ou ainda Nusairis) na Síria antiga
Eulis: criado por Pascal Beverly Randolph, um iniciado entre os Aluítas;
Sistema da 0. T. 0.: sistema de magia sexual que foi a base da Tantra ocidental;
Sistema da Fraternitas Saturni: é derivado da O.T.O.;
Sistema Maatiano: criado por dissidentes da O.T.O.;
Sistema da 0. T. O. A.: derivado da O.T.O., faz uso de práticas astrais de magia sexual;
Caos: sistema mágico baseado em "automagia sexual";
Movimento Gnóstico Cristão Universal: sistema de magia sexual acentuadamente ascético fundado pelo neognóstico Samael Aun Weor
Thelema
Sistema criado por Aleister Crowley a partir do recebimento do "Liber AI Vel Legis" ("O Livro da Lei"). Trata-se do início de uma Nova Era (Aeon) de Aquário, onde o ser humano percebe-se como centro de seu próprio universo, assim divino. Thelema, em grego, significa "vontade". Os axiomas mais importantes para os Thelemitas, constantes no "Livro da Lei", são: "Faze o que tu queres que há de ser tudo da Lei" (Do what thou wilt shall be the whole of the Law) e "Amor é a lei, amor sob vontade" (Love is the law, love under will), que, diferentemente do que muitos interpretam, não significa "fazer o que quiser", mas sim a realização daquilo que chamam de "Verdadeira Vontade", sempre lembrando que isso é um ato de amor perante a humanidade, mas um amor colocado sob domínio da vontade.
Gnosticismo Samaeliano
Samael Aun Weor, fundador do Movimento Gnóstico Cristão Universal, ensinou a magia sexual como um dos pilares fundamentais do que chamou Revolução da Consciência. Sua principal característica é o que o próprio autor chama de "ascese revolucionária da Era de Aquário". Ainda de acordo com o autor, metafisicamente, seu processo consiste na "mescla inteligente da ânsia sexual com o entusiasmo espiritual". Contudo, em termos que se atêm somente à fisiologia desta classe de magia sexual, esta consiste, em suma, na conexão dos órgão genitais masculinos e femininos (chamados pelos termos orientais Lingan e Yoni) evitando-se o orgasmo, tanto masculino quanto feminino, e a perda do sêmen.
O.T.O. (Ordo Templi Orientis)
A Ordo Templi Orientis, fundada por Theodore Reuss e Karl Kellner no princípio do século XX, baseou-se inicialmente na aplicação dos conhecimentos do tantra sobre o sistema da maçonaria. Quando o ocultista inglês Aleister Crowley passou a ter o controle da ordem, seus rituais e filosofia básica foram reformulados para serem interpretados e trabalhados sob a chamada Lei de Thelema. A O.T.O. acabou sendo a origem de diversas dissidências que adotaram diferentes visões sobre a magia. Dentre as dissidências que realizam um trabalho considerado sério, podemos citar a Ordo Templi Orientis Antiqua (O.T.O.A.) e a Tiphonian Ordo Templi Orientis (T.O.T.O.).
Magia Luciférica
Este sistema é desenvolvido por uma fraternidade chamada "Fraternitas Saturni". É um sistema parecido com o da O.T.O., centralizando suas práticas em magia sexual (em especial nas práticas da "mão esquerda") e em magia ritualística. A diferença principal em relação a O.T.O. é que, enquanto esta busca a fusão individuada com a energia criadora, porém sem uma representação central, a Fraternitas Saturni busca elevar o espírito humano a uma condição de divindade, representada por Lúcifer. O sistema possui 33 graus.
Magia Enoquiana
A magia enoquiana é um sistema simbolicamente complexo, que consiste na evocação de energias (também chamadas de entidades), e foi proposto pelo astrólogo e alquimista John Dee e por Edward Kelley. O sistema foi posteriormente estudado pela Golden Dawn e por Aleister Crowley.
Magia Musical
Criado por uma renomada ocultista, Juanita Wescott, estudiosa do sistema de Franz Bardon. O sistema de magia musical faz uso dos mais elevados ensinamentos do hermetismo e da cabala, do ponto de vista de Franz Bardon.
Magia Avaloniana
A magia avaloniana é uma forma de espiritualidade Celta, assim como o druidismo e a wicca. Visa principalmente à adaptação da espiritualidade europeia ao Brasil, local onde surge. São politeístas, animistas e creem na transmigração da alma. Trabalham com reconstrucionismo celta.
Wicca
Religião fundada por Gerald Gardner em 1951, resgatando práticas religiosas dos povos celtas. É uma religião voltada para os cultos à natureza, com politeísmo, magia e exoterismo.
Xamanismo
Sistema que deu origem a diversos cultos e religiões e cuja origem remonta à Idade da Pedra. O xamã é uma espécie de curandeiro, com poderes mágicos especiais.
Candomblé
É um sistema semelhante ao vodum, muito popular no Brasil. Consiste na invocação de orixás, voduns e inquices africanos, considerados ancestrais divinizados.
Vodu haitiano
É um sistema popular no Haiti. Assemelha-se ao candomblé e ao vodum africano.
Vudu da Luisiana
O vudu da Luisiana é associado à tradição creole de Nova Orleans.
Umbanda
É uma fusão de várias religiões, notadamente a pajelança e o catimbó, com predominância deste último. Na umbanda, há a invocação, geralmente, de caboclos e pretos-velhos, enquanto que, no candomblé, invocam-se os orixás.
Quimbanda
É um sistema de magia que trata da invocação de entidades chamadas Exus, podendo-se, com a ajuda dessas entidades, fazer tanto o bem quanto o mal.
Outros sistemas
Existem inúmeros outros sistemas místicos e/ou mágicos que possuem os mais diversos fundamentos. O ponto em comum desses diversos sistemas seria atingir um objetivo através do uso de meios sobrenaturais ou ocultos.

A Magia...


A Magia vem sendo praticada pela humanidade desde seus primórdios e é anterior a qualquer religião que conhecemos. 
A Magia surgiu por causa das necessidades das pessoas, acuadas pelos fenômenos da natureza, pelas doenças, pela presença de outras espécies hostis ao homem, pela proximidade do mundo espiritual, etc. 
Os primeiros magos: 
— procuravam abrandar a fúria da natureza com seus rituais mágicos: 
— procuravam curar as doenças com a manipulação mágica de ervas, raízes, sementes, pedras, minérios, ele: 
— procuravam afastar cobras peçonhentas realizando oferendas e sacrifícios rituais de animais (aves. por exemplo) a um “Deus Cobra”, para que este as afastasse dos campos onde moravam e de onde retiravam seu sustento; 
— oferendavam a uma deusa da terra, à espera de boas colheitas; 
— oferendavam a uma deusa das águas (rios. mares, chuvas, etc). para que nunca lhes faltasse o precioso líquido, mas que este também não viesse em tao grande quantidade que pudesse afogá-los; 
— oferendavam a um deus da medicina, ou das doenças, para que ajudasse a curar as pessoas enfermas.

E assim, sucessivamente, para todos os campos das atividades humanas. 
Os magos já receberam vários nomes, tais como: Pajés, Xamãs. Feiticeiros, Curadores, etc; 
Pessoas com dons espirituais ou mediúnicos, se conseguiam dominá-los e usá-los.
Logo eram procuradas por quem precisava do auxílio deIas e, pouco a pouco, essas pessoas “especiais” criavam confrarias, ordens secretas, sociedades ocultistas, visando a preservar seus conhecimentos mágicos e tomando a precaução de só transmiti-los a outras pessoas de sua confiança.
E se assim procediam é porque descobriam que se certos elementos, sortilégios ou encantamentos podiam "curar" um enfermo, se fossem invertidos nas suas funções podiam atingir uma pessoa sã e deixá-la doente.

O Conhecimento Mágico...


Com o tempo o conhecimento mágico foi sendo recolhido em confrarias e sociedades secretas e os magos adquiriram "status" de pessoas excepcionais, criando uma casta privilegiada. 
Assim, as várias escritas mágicas já usadas pelos magos do passado tiveram seus reais significados ocultados, tornando conhecidos apenas os seus poderes, nunca os mistérios ativados em suas práticas magísticas.

Tratando-se de Magia, todo cuidado é pouco e muitos são os que aprenderam a riscá-la sem conhecer seus reais fundamentos e significados, criando para si todo um carma sombrio, pois achavam que riscar símbolos e signos negativos ou invertidos não traria uma reação da Lei Maior em suas vidas.

A Causa e o Efeito...

Cuidado com a Causa e o Efeito...
Amor e ódio, luz e trevas, bem e mal, alto e baixo, etc, estão aí, à nossa volta e em nós mesmos, mas em estado potencial, só faltando a faísca que desencadeia todo o processo de vivenciação de um desses aspectos da criação.
Mas a Magia, como tudo mais, é regida pelas leis das causas e dos efeitos e das ações e reações, e aquilo que for ativado e projetado magisticamente retornará a quem ativou e projetou.
Logo, é só uma questão de tempo para o Mago da Luz ser inundado pela luz que ativou e projetou para os seus semelhantes, assim como é só uma questão de tempo para o Mago trevoso ser envolto e tragado pelas trevas que projetou contra seus semelhantes.
Portanto...
— A Magia Riscada da Luz só se ativa se houver amor no íntimo de quem recorrer a ela.
— A Magia Riscada invertida ou negativa sempre se ativa, mas se o íntimo de quem a riscar for maligno, maior será sua força destrutiva.
Portanto, os espaços mágicos e seus pólos são o que são: espaços e pólos mágicos.
Agora, quem irá ativá-los é que dará a eles funções positivas ou destrutivas e lógico vai colher os frutos do que plantou...

Meu Mestre?!

Temos aqui uma pergunta bem interessante e acreditamos que na verdade essa deve ser uma dúvida de muitos na busca de um mestre ou mentor...
A questão é:
Como saber se realmente encontraremos o nosso "Grande Mestre" o nosso "Mentor" reservado pelo Universo para nos ensinar e preparar em nosso caminho?
Essa é uma excelente pergunta... 
Pense como no "Amor" a vida se encarrega de realizar esse encontro naturalmente, claro que muito vai depender da sua disposição, real interesse e objetivo na busca do seu conhecimento e da razão porque o busca, a diferença entre o "Amor e conhecimento" é que o primeiro é movido e esperado sempre de forma arrebatadora, cheia de sonhos e encantos, já no segundo, é preciso ter discernimento, mente aberta e principalmente não acreditar que sua formação vai acontecer de um dia para o outro, o conhecimento requer determinação, paciência, tranquilidade e muito empenho, consciência que nada vem de graça e pelo contrário, tudo tem um preço a ser pago e consequências boas e ruins... 
Quanto a seu "Mentor", seu desejo no coração vai te mostrar se ele é a pessoa certa para você ou não... 
Quanto ao "Poder" ele sempre esteve em você, ele é um "Dom" que sempre te acompanhou e ninguém poderá te dar isso, pois não se transfere poder, apenas aprendemos a dominar e trabalhar o poder que cada um de nós "já" temos.

A Ciência da Magia...


A Magia é a ciência dos segredos da Natureza. 
Para que ela funcione apropriadamente, um Bruxo deve trabalhar sempre em perfeita harmonia com as Leis da Natureza e da psique.
Magia é a ciência e a Arte.
Ao contrário do que as pessoas pensam, Magia não é fazer Rituais que interfiram na vida das pessoas, mas sim trabalhar com as energias da Natureza, do Universo e do próprio homem.
Com o equilíbrio dessas energias vivemos em harmonia com a vida.
A Magia é mais antiga que o Cristianismo, sendo a principal filosofia de diversas civilizações antigas.
Na Magia existem vários tipos de Sistemas e Níveis diferentes.
Sendo assim, o estudo da magia exige uma grande dedicação para ter-se um bom conhecimento.
A Alta Magia é muito confundida com a Teurgia, mas a Alta Magia trata da Magia Utilizável e a Teurgia trata da Magia Existente.
A religião, em suas manifestações exteriores, não seria outra coisa além da Alta Magia Cerimonial.
Por isso muitas pessoas comparam a religião e a Alta Magia.
Dentre as mais difundidas, a Alta Magia repousa sobre o princípio de que, na natureza, há forças ocultas que são denominadas fluidos.
Esses fluidos são de três naturezas:
Magnética e puramente terrestre;
Vital e principalmente humana;
Essencial e geralmente cósmica.
As energias consideradas pela Alta Magia podem ser utilizadas sob quatro formas:
A - Microcosmo:
1º - O homem atuando sobre si mesmo.
2º - O homem atuando sobre o seu mundo exterior.
(Se referem aos fluidos de que o homem pode dispor)
B - Macrocosmo:
3º - Os fluidos atuando no astro (a Terra).
4º - Os fluidos atuando fora do astro (no sistema solar).
(Se referem aos fluidos espalhados na natureza)

Cada uma das quatro formas podem funcionar de duas maneiras:
Magia Pessoal: Quando o fenômeno se opera sem o auxílio de qualquer rito exterior.
Magia Cerimonial: É o contrário da Magia Pessoal.

Entendendo a Magia - "Classificações"

Classificações da Magia

- A Teurgia, ou Magia Iniciática - é muito secreta e desconhecida por exigir do operador aptidões excepcionais;
- A Alta Magia, ou Magia Usual - exige um desenvolvimento intelectual juntamente com o desenvolvimento psíquico cuja utilidade se impõe;

- A Feitiçaria, que a maioria dos buscadores toma pela Magia única ou original - emprega meios tradicionalmente transmitidos.
Ao contrário do que se poderia imaginar, as operações que não exigem dons excepcionais são aquelas classificadas entre as mais elevadas em Alta Magia.
As operações que exigem do operador aqueles dons excepcionais encaixam-se mais particularmente no quadro da Magia Comum, do qual faz parte a Magia Pessoal.
A operação mágica consiste no emprego de uma forma de energia cósmica, com a finalidade de obter-se um resultado, sobre um ponto preciso. Assim, ela implica um operador. Tal operador pode não ser uma pessoa física, mas uma pessoa moral e pode ser também uma personificação.
Daí originou-se a Primeira Regra: "Nenhuma operação mágica pode ser efetuada sem a intervenção de uma Inteligência". Esta inteligência aplica-se tanto a um ser humano ou uma coletividade humana, como a uma personificação de energias ou a uma coletividade fluídica.
O Mago e algumas considerações
Atualmente o termo mago é usado para aqueles que passaram pelas operações mágico-ritualísticas, de forma prática, então cognominados magistas.
O mago já não precisa de ponto de referência, ele usa sua vontade para agir e dirigir no mundo da Lua Astral. O magista, ainda em processo iniciático de desenvolvimento, requer a ajuda e o treinamento de rituais mágicos com pontos de referências.
Use a Magia de maneira sábia, cautelosa e somente de maneira positiva.
A Magia é algo muito sério e nunca deverá ser abusada ou tratada como um jogo de salão ou brincadeira.
Nunca utilize qualquer forma de Magia para manipular a vontade e/ou as emoções de outra pessoa.
Como o carma retorna por três vezes para todas as pessoas pelos seus atos nesta vida, seria atitude de autodestruição para qualquer Bruxo ou Mago utilizar a Magia Negra para causar danos a alguém.
Quando estiver lançando um encantamento, concentre-se sempre profundamente e coloque claramente em sua mente aquilo que você precisa ou deseja.
"Magia é a Ciência Natural desconhecida"
(Karl du Prel)

O Livro Capa Preta de São Cipriano

Capa Preta


Dividido em dez partes. 
Considerada a única obra que contém a oração da Cabra Preta Milagrosa. 
São Cipriano levava consigo poderes ocultos obtidos por centenas de viagens feitas por todo o mundo e pelos rituais de estilo do mago Alexandre Magno, inclusive em certa época de sua vida obteve algum estilo e ensinamentos da famosa feiticeira perversa de Évora, o qual aprendera magia negra e outras coisas para adultos.
Isso despertou o interesse de personalidades de grande riqueza o que lhe possibilitou tornar-se dono dela e de uma fortuna inestimável.[carece de fontes] Após a morte de Évora, Cipriano apoderou-se dos manuscritos da velha bruxa e da comida da despensa dela, com os quais pode invocar a presença do demônio.

Fonte: Wikipédia.

Conhecimento...

A Busca pelo conhecimento e a sede do saber deve ser uma constante em nossa vida...
O Homem quando perde o sabor do saber, perde o maior motor motivador que existe...
Assim como o medo nos protege, o "conhecimento" nos faz forte e mais poderoso a cada dia!

Na Magia o "Conhecimento" é o direcionador, a "Pratica" é o canal e o "Exercício" é o resultado.
O verdadeiro Mago, sabe que ele será sempre um aprendiz na arte.

Ser Bruxo...

Tem muita gente que acha que basta querer ser bruxo(a), esquece que tudo tem um preço e responsabilidade e nada vem fácil...

Ser bruxo não é uma "profissão" onde lemos alguns livros, vemos alguns vídeos e já saímos por ai transformando abóbora em carruagens...

Para o bem ou para o mal teremos responsabilidades sobre tudo que praticarmos, não se faz um bruxo(a) já nascemos assim, desenvolvermos esse dom é outra coisa.

Entendendo Melhor Nossos Signos "A Cruz"

A Cruz
Ninguém sabe com certeza a origem da cruz. 
Entretanto, parece que sua forma mais antiga, a cruz em movimento - (swástica hallada), foi encontrada na Índia. Seu significado é «boa sorte.»
A cruz é considerada um símbolo universal.
Os egípcios a chamavam ankh e era considerada uma «chave mágica que abria a "fronteira da imortalidade.»
Pode-se encontrar cruzes em culturas tão distintas como a fenícia, a persa, a etrusca, a grega, a escandinava, a celta, a africana, a australiana, a chinesa, a tibetana, a asteca, a maia, a inca, entre outras.
Mesmo que a cruz tenha um traçado muito simples está, na realidade, carregado de densa complexidade.
Buscar todos os sentidos que possui é como ingressar numa caverna obscura, cheia de caminhos tortuosos e emaranhados, que se entrecruzam. Seu significado flutua em três níveis: místico, filosófico e sociológico.
Pitágoras dizia que Deus falava através de números e, a essa linguagem, o filósofo grego chamou de matemática sagrada, ou ciência dos princípios.
Ao símbolo da cruz, relacionou o número 4 que representa a ordem do mundo, as quatro bases que formam o equilíbrio da criação.
Imaginem, o que aconteceria se faltasse um dos pés de uma mesa?
Mesmo assim, o número 4 tem sua origem no 2 e, por isso, a cruz também se identificou com os pares opostos de conceitos: humano-divino, espaço-tempo, liberdade-disciplina, eros-thanatos etc., duas forças em permanente conflito e complementaridade.
Também é associado à cruz o significado de centro para onde tudo converge, a Árvore da vida.
Na "Ordem 1ª de São Cipriano Protetor", a "Cruz representa em primeiro lugar o próprio Cipriano como ser humano e seguidamente cada um de nós, o ser humano como um todo é uma figura sagrada, a vida em si é sagrada em todas as religiões, atentar contra a vida é uma pecado sem perdão.

Em nossos fundamentos também é de suma importância a vida de cada um, buscamos por zelar pela castidade de nossa vida e de nossos fraternos...

Temos regras claras que buscam promover um vida digna e com qualidade...
A vida que levamos mostra claramente que tipo de pessoa somos, no nosso caso, buscamos ser pessoas firmes, determinadas e com uma reputação inabalável.

Entendendo Melhor Nossos Signos " O Livro Aberto".

O "Livro Aberto"

A busca sempre ávida pelo conhecimento não apenas espiritual, mas também secular, nos torna homens e mulheres melhores, mais vivos intelectualmente e mais úteis em nossa sociedade.
Tudo começa na mente...
Se o terreno da mente não estiver ocupado com bons pensamentos, outras energias tomam conta.
Nosso próprio organismo traz a mensagem sobre os caminhos para onde estamos dirigindo esta energia.
Podemos aprisionar o corpo, mas nunca a mente.
Mas temos a capacidade de controlar a direção e o que sintonizamos.
Atraia para junto de você, apenas, o bem e seja fiel ao seu propósito de vida e à sua missão!
Mantenha boas vibrações e a mente ligada ao que produz bons frutos e o transforma em alguém melhor!
A "Ordem", não busca apenas uma aprendizado espiritual, busca uma ligação do intelecto humano com os princípios de fundamento que formam o homem de bem como um todo, na sua plenitude corporal, social , mental e espiritual.

Oração a São Cipriano

Oração a São Cipriano



Valei-me São Cipriano meu Protetor


Conceda-me a Sabedoria para compreender que não somos ninguém sozinhos e nem maiores que ninguém, nem neste mundo material e nem no espiritual.


Conceda-me a humildade de reconhecer no meu irmão fraterno um igual a mim.

Conceda-me a paz para poder andar de cabeça erguida no meio de tantos perdidos e solitários.

Conceda-me se for de seu agrado a prosperidade, para que eu possa ajudar aos mais necessitados, mas também para que eu tenha o necessário para ser respeitado e reconhecido como teu protegido, pois um protegido teu não pode mendigar o pão.
Livrai-me de todo feitiço, perjúrio, pensamento negativo, doença na matéria e espiritual.
Faça de mim um instrumento da tua vontade, para que eu possa propagar e divulgar seus feitos a todos que queiram aprender mais e conhecer teus caminhos.
Rogo-te que a cada manhã ao levantar-me tenha tua proteção para que este dia seja de resultados positivos na minha vida e a noite ao deitar-me tenha a consciência tranquila de ter levado uma vida justa e digna de ser reconhecido como um protegido teu, podendo assim, ter o merecido descanso para um novo dia.
Confio em ti em todos os momentos de minha vida, para todo o sempre.
Que assim seja.
Amem.

Você pode imprimir esta oração e lê-la em voz alta a cada manhã ao levantar-se e a cada noite antes de dormir.

Entendendo a "Arte"

Muitos imaginam as bruxas como feiticeiras velhas e feias voando em cabos de vassouras ou atuando em ritos obscenos, integrantes de um culto maluco, basicamente preocupadas em amaldiçoar os seus inimigos através da perfuração de imagens de cera com alfinetes e carentes dos propósitos de uma verdadeira religião.
Mas a Feitiçaria é uma religião, talvez a mais antiga religião existente no Ocidente, nasceu há cerca de mais de 35 mil anos atrás.

A Feitiçaria retira seus ensinamentos da Natureza e inspira-se nos movimentos do sol, da lua e das estrelas, no vôo dos pássaros, no lento crescimento das árvores e nos ciclos das estações.
Acredita-se que o homem começou a honrar a sua terra-mãe que lhe provia o sustento, isto na época de um resfriamento na crosta terrestre. Há muitos anos, nos primórdios da humanidade, grupos de caçadores seguiam as renas lépidas e os imprevisíveis bisões. Eles estavam armados, somente, com as mais primitivas armas, mas alguns entre os clãs eram especialmente dotados, "convocavam" as manadas até armadilha, onde alguns animais deixavam-se capturar.
Estes xamãs dotados entravam em harmonia com os espíritos dos rebanhos e, ao fazê-lo, percebiam o ritmo vibrante que inspira toda a vida, a dança da espiral dupla, o remoinho para dentro e para fora do ser.
Eles não exprimiam essa intuição intelectualmente, mas por imagens: a Deusa Mãe, aquela que dava à luz, que trazia para a existência toda a vida, e o Deus Galhudo, caça e caçador.
Os xamãs vestiam-se com as peles e chifres em identificação com o Deus e suas manadas; as sacerdotisas atuavam nuas, incorporando a fertilidade da Deusa.
A vida e a morte eram um fluxo contínuo; os mortos eram enterrados como se estivessem adormecidos em um útero, cercados por suas ferramentas e ornamentos a fim de que pudessem despertar para uma nova vida. Nas cavernas dos Alpes, crânios de grandes ursos eram fixados em nichos, onde liam os oráculos para guiar os clãs na caça.
No Ocidente, nos templos das grandes grutas do sul da França e da Espanha, os seus ritos eram realizados dentro dos úteros secretos da terra, onde as grandes forças antagônicas eram pintadas sob forma de bisões e cavalos, superpostos, emergindo das paredes da caverna como espíritos em um sonho. Em lagoas nas planícies, renas - suas barrigas cheias de pedras que encarnavam os espíritos dos cervos - eram imensas nas águas do útero da Mãe a fim de que as vítimas da caçada renascessem.
A dança espiral também era vista do céu: na lua, que mensalmente morre e renasce; no sol, cuja luz traz o calor do verão e, quando esta se vai, o frio do inverno. Registros da passagem da lua eram marcados em ossos e a deusa era mostrada a segurar o chifre do bisão, que também é a lua crescente.
Quando a terra começou a se aquecer novamente, alguns grupos se deslocaram para outras regiões, enquanto outros fixaram-se. Aqueles que possuíam poder interior aprenderam que estes aumentavam quando as pessoas trabalhavam juntas. À medida que os povoados isolados transformaram-se em vilas, xamãs e sacerdotisas uniram suas forças e compartilharam os seus conhecimentos. Os primeiros covens foram organizados.
Profundamente sintonizados com a vida animal e vegetal, domesticaram a região onde anteriormente haviam praticado a caça, criaram carneiros, cabras, gado e porcos, a partir de seus primos selvagens. As sementes não eram somente coletadas; elas eram plantadas, para crescerem no local do assentamento.
O Caçador tornou-se o Senhor dos Grãos, sacrificados quando da colheita no Outono, enterrados no útero da Deusa para renascer na primavera.
A Senhora das Coisas Selvagens tornou-se a Mãe da Cevada e os ciclos da lua e do Sol determinavam as épocas para semear e colher e soltar os animais no pasto.
Descobriu-se que certas pedras aumentavam o fluxo de energia. Eram colocadas em pontos adequados em grandes fileiras e círculos que marcavam os ciclos do tempo.
O ano tornou-se uma grande rosa dividida em oito partes: os solstícios e equinócios e, nos quadrantes entre estes, os dias onde grandes festas aconteciam e fogueiras eram acesas. A cada ritual, a cada raio de sol e da lua que atingiam as pedras nos períodos de energia, a força aumentava. Elas se tornaram grandes reservatórios de energia sutil, portais entre os mundos do visível e invisível.
No interior dos círculos, ao lado dos menires e dólmens e galerias escavadas, as sacerdotisas penetravam nos segredos do tempo e na estrutura oculta do cosmo.

Quem Somos...

Quem somos?
Somos uma ramificação da “Bruxaria Moderna”, nosso lema comportamental é: ("faze o que tu queres, há de ser o todo da Lei"), ligeiramente modificado como "se a ninguém prejudicares, faze o que desejares", firmando assim as bases de uma nova crença.
Nosso principal intuito é trazer ao conhecimento de todos os feitos realizados por São Cipriano.


O Início da Bruxaria Tradicional
Não iremos falar sobre a idade da pedra, de como o homem acendeu sua primeira fogueira e que isto tenha sido o primórdio da Bruxaria, podemos até entender o momento mágico no qual mudou a sociedade naquele momento, mas sem a visão poética dizemos que isto foi evolução, tal como no campo da teologia o desenvolvimento das crenças nos elementos da sociedade perante as forças da natureza, na relação da caça e plantio com o Sol, com a Lua, com o ciclo das Chuvas, e subsequente na personalização em Deuses.
Devemos entender que todos esses fatos são apenas princípios de crença, uma realidade que nos levou ao entendimento do que é espiritualidade e de como esse fenômeno chegou aos nossos dias atuais.
Ter conhecimento de crença ou mítico não lhe faz um bruxo, saber da sua sacralidade não lhe faz um bruxo, isto o torna um ser espiritualizado, mostra que acredita que existe algo maior do que suas próprias pegadas na terra, mostra interação com o princípio mágico/ religioso e como lida com essas questões dado ao mundo invisível (oculto).
A prática de crença é diversa, desde contemplação até rituais complexos, formando diferentes percepções de visão de mundo, derivando as questões antropológicas que remetem ao folclore, o desenvolvimento mitológico, costumes e práticas religiosas.
Temos visto muitas afirmações tal como o poder feminino ao qual o homem usurpou, esta argumentação do poder espiritual é defendido por décadas pelo neo-paganismo, porém a história, tem nos mostrado que os impérios matrifocais são basicamente míticos, que a maioria dos relatos registrados são da realização masculina, impérios e civilizações tendo homens no poder, isto esta na história, não se trata da briga entre os sexos e muito menos base de culto para nenhuma senda centrada nas questões espiritualistas.
Existem alguns poucos mitos, que mencionam que o poder espiritual estava na mão de uma determinada deusa e depois passou a ser de um deus, tal como também temos algumas narrativas de deusas passaram a dominar alguma situação, este talvez seja o mais fabuloso entendimento da mitologia, as relações de troca, de mudança, de aprendizado e que o valor consiste nas funções e energias e não nos atributos fisiológicos.
Também devemos entender a não nos basearmos em apenas um mito para afirmarmos que a mulher era a passiva e dona do lar e o homem sempre o caçador e guerreiro, temos que entender como cada continente, cada sociedade e cada momento na linha de tempo demonstram essas relações, exemplos mitológicos? Vamos a eles, para alguns Ogum foi quem criou a agricultura, para o judaísmo foi Abel, para os historiadores teses baseadas nas sociedades coletoras e assim por diante.
As sociedades rurais, as que lidavam com a terra, são muito amplas, para algumas o homem deve plantar e a mulher colher, tal como o rito sexual, e isto acontece devido aos procedimentos e entendimentos religiosos presentes e passados de geração a geração, isto chamamos de ancestralidade do conhecimento, o conhecimento por si só é apenas o repassar desses relatos, quando entramos na parte prática, que chamamos de vivência do mito, da vivência do conhecimento, ai sim temos o tão grande contento transmutador que chamaremos de sabedoria.
A sabedoria não nasce pura e simplesmente tal como um estralo, ela nasce da vivência do conhecimento, ter conhecimento do termo sabedoria não lhe torna sábio, se assim o fosse bastaria escrever um livro de nome sabedoria para se tornar um sábio! Isto a nós parece bem óbvio! De igual forma todos buscamos uma peregrinação d´alma, um caminho sábio, o que nos remete consideravelmente por um caminho ancestral, a um caminho mítico, a jornada do louco no Tarô, e nessa busca sempre chegaremos a algumas etapas, o auto conhecimento, o entendimento da jornada e o objetivo; no objetivo também encontraremos um fator comum, para nós espiritualistas encontrar a Deus ou Deuses e nos unirmos a eles, alguns ainda encontrarem a divindade interior que os aproximem da figura objetivo.
Na Bruxaria Tradicional não poderia ser diferente, ela segue uma peregrinação baseada em sua ancestralidade, primeiramente ligada ao conhecimento passado, de mestre a aprendiz, seja homem ou mulher, aliás a Bruxaria Tradicional não se perde na briga dos sexos, não evoca o poder feminino, ela evoca o poder da natureza em seus múltiplos ciclos. O poder ancestral de sua própria natureza, ou seja, aqueles que vieram e deixaram seu legado.
Ninguém nasce sabendo, pois tudo é aprendizado, a cada passo, nenhum homem nasce completo tal como nenhuma mulher nasce pronta, isto vai contra a natureza sexual dos gêneros, isto vai contra as leis naturais, tanto o homem, quanto a mulher são peregrinos de igual forma e o chão pisado seja este florido ou ensanguentado, e este caminhar dentro de uma trilha específica (religiosa) é o que chamamos de jornada, de peregrinação na Bruxaria Tradicional.
Quando falamos em Bruxaria focamos nos mitos europeus, na saga de Thor e Loki, de Hades e Perséfone, de Lugh e Morrighan, estas mitologias fazem parte da visão de mundo na qual a Bruxaria nasceu, estas são as provas ancestrais de um caminho antigo e sagrado, preservados tanto na mitologia como nas crenças populares, que embora mesmo com as distorções cristãs sobrevivem no imaginário e nos relatos acadêmicos.
Não entraremos nas questões da igreja católica e nem no protestantismo, pois estes não falam propriamente sobre bruxaria, apenas marginalizam toda sociedade que desafia seus preceitos religiosos dando aos mesmos não o direito de escolherem serem chamados de bruxos, mas os enfiando garganta abaixo o que eles acreditavam como culto do demônio, um significado que foge totalmente a base pagã, portanto um bruxo na visão cristã foge totalmente a definição original da palavra.
Bruxaria deriva exclusivamente do Paganismo, embora o termo bruxariaS (1) advenha do Catolicismo, sendo assim um mal cristão pode fazer bruxarias e assim receber o título de herético pelas leis de Roma.
Conclusão
Temos colocado em discussão alguns conceitos que vem sido seguidos sem nenhuma investigação cientifica, por vezes colocado como um dogma, por vezes afirmações genéricas diante de casos históricos específicos, e por vezes um redirecionamento dos fatos por conta de crenças pessoais de autores de livros de entretenimento. A questão principal nos leva sempre ao estudo, respeitando as diferentes visões religiosas, porém abrindo o dialogo para outras fontes de estudo. Temos visto também grande influência moderna nas questões do feminismo, filosoficamente coesas, entretanto fogem aos estudos históricos acadêmicos, com isto deixamos claro que não discutimos crenças individuais, mas que devemos e podemos ser mais amplos do que temos visto, saindo dos cabrestos e nos tornando mais que crentes, nos tornando estudiosos e seres pensantes das crenças que buscamos seguir.

Hierarquia da "Ordem".

Nossa Formação Hierárquica...

Formação
Nossa Ordem é fundamentada em 24 Membros Primários.
1 Grã Mestre – GMS da O1ªSCP
Responsável pela realização dos atos, das reuniões e dos encontros.
Em um ato eletivo sua decisão tem voto fechado, podendo ele sozinho decidir com voto duplo
1 Grã Sacerdotisa - GS da O1ªSCP
Responsável pela organização do atos, reuniões e encontros, responsável por administrar junto com os Mestres e Sacerdotes os eventos realizados pela Ordem (Eventos Sociais, Religiosos e Comunitários)
12 Mestres – M da O1ªSCP - (6 homens e 6 mulheres)
Os 12 Mestres (Homens e Mulheres) são pessoas qualificadas no conhecimento da magia não importando sua tradição que farão parte da bancada decisória dos atos da Ordem, também são responsáveis pela manutenção, seleção de novos neófitos.
10 Sacerdotes Primários – SP da O1ªSCP – (Homens e Mulheres)
Responsáveis pela organização do templo, acompanhamento dos novos neófitos, recepção de visitantes.
Totalizando 24 votos.
Os Votos
Todos os assuntos relevantes a Ordem serão resolvidos através de voto valendo 01 ponto por voto de forma democrática, saindo vencedor o montante de 50%+1.
No caso de um empate nos votos o Grã Mestre terá a responsabilidade de dar um segundo voto após ouvir as partes envolvidas e justificas em voto.
Seu 2º voto pode ser diferente do 1º se assim entender necessário após ouvir as partes envolvidas.
As partes envolvidas elegeram um representante para cada parte que apresentará a justificativa de cada parte para seu voto total e caberá ao Grã Mestre, dar seu voto de desempate aprovando ou não assim o fator em votação.
Não cabe após este voto final recurso, sendo este voto final representativo do 50%+1.
Após o fator se determinado não restarão mais motivos para discussão e ambas as partes deverão aceitar o fato como determinado e encerrado.
Os Neófitos – N da O1ªSCP
São Novos componentes da Ordem, estudiosos e novos participantes. - (Sem número de Adeptos)
Os “Neófitos” poderão atingir graus mais elevados dentro da ordem, de acordo com seu tempo de ordem, conhecimento e comportamento social.
N-01 O1ªSCP – Novato na Ordem, mas com presença constante nos eventos Religiosos da Ordem.
Atribuições:
Comparecer constantemente nos eventos religiosos da Ordem

NCA - 02 O1ªSCP – Novato na Ordem, Mas com “Conhecimento na Arte” e presença constante nos eventos da Ordem.
Atribuições:
Comparecer constantemente nos eventos religiosos da Ordem
Ter Conhecimento da Arte não importando sua tradição
Ter conhecimento dos códios de apresentação e comprimento pessoal da Ordem

NCA – 03 O1ªSCP – Entrou como N01 e foi iniciado como NCA - 02 ou NCA – 02 – Com vivencia e participação coletiva permanente nos eventos da Ordem e que podem ser atribuídos determinadas funções menores dentro da ordem ( Auxiliar na Limpeza / Preparo de Alimentos nos eventos da Ordem e/ou outras atividades curriculares)
Atribuições:
Comparecer assiduamente nos eventos religiosos da Ordem
Ter Conhecimento da Arte não importando sua tradição
Ser participativo nos eventos religiosos e sociais da Ordem.
Ter conhecimento dos códios de apresentação e comprimento pessoal da Ordem

NCA – 04 – 1ªSCP – A partir deste Grau na Ordem já é considerado um membro atuante na ordem com funções de maiores responsabilidades nos eventos religiosos.
Atribuições:
Comparecer assiduamente nos eventos religiosos da Ordem
Ter Conhecimento da Arte de acordo com a tradição da ordem
Ser participativo nos eventos religiosos e sociais da Ordem em atividades mais relevantes.
Atender em algumas situações quando necessário ao público em dias de atendimento aberto comunitário ou religioso.
Ter conhecimento dos códios de apresentação e comprimento pessoal da Ordem
NCA – 05 e 06 – 1ªSCP – A partir destes Graus na Ordem já é considerado um membro atuante na ordem com funções de maiores responsabilidades nos eventos religiosos.
Atribuições:
Comparecer assiduamente nos eventos religiosos da Ordem
Ter Conhecimento da Arte de acordo com a tradição da ordem
Ser participativo nos eventos religiosos e sociais da Ordem em atividades mais relevantes.
Fazer atendimento ao público e aos membros da ordem em dias de atendimento aberto ou fechado, comunitário, religioso e ou social.
Ter conhecimento dos códios de apresentação e comprimento pessoal da Ordem e de códigos religiosos.
NCA – 07 – 1ªSCP – Neste Grau na Ordem já é considerado um membro atuante na ordem com funções de maiores responsabilidades em todos os eventos, auxiliando diretamente os sacerdotes.
Atribuições:
Comparecer assiduamente nos eventos religiosos da Ordem
Ter Conhecimento da Arte de acordo com a tradição da Ordem
Ser participativo em todos os eventos da Ordem.
Fazer atendimento ao público e aos membros da ordem em dias de atendimento aberto ou fechado, comunitário, religioso ou social.
Ter total domínio do dialeto de sinais da Ordem.
Sacerdotes Secundários - Sem um número determinado de membros.
Estes, deverão ser membros mais evoluídos na arte e participantes influentes em todas as atividades da Ordem, deverão ter uma reputação implacável e aceitos por todos os 24 membros primários. Deverá ser indicado por um dos 24 membros e apadrinhado por ele.
Comunicação entre os Membros da Ordem
Os membros da ordem incluindo os “Neófitos já reconhecidos” deverão ter conhecimento da forma de comunicação a ser utilizada para que se comuniquem de forma ritualística mesmo na presença de não membros.
É relevante dizer que aos “Neófitos” serão apresentadas apenas os códigos pertencentes a seu grau de conhecimento na Ordem.
Todos entrarão na Ordem como “Neófitos” e passarão por 07 Graus de escala de conhecimento até poder atingir a postulação de Sacerdote.
Esta atribuição de Graus sempre será resolvida por votação em uma reunião especifica para este assunto, ou apresentada como proposta por qualquer um dos 24 membros primários em uma reunião mensal.
Um Neófito pode entrar na ordem em um grau mais elevado desde que seja apresentado por um dos 24 membros primários e tenha suas qualidades atestadas perante todo a bancada e aceita por no mínimo 70% da bancada.
Graus eletivos na Base de Membros Primários.
O Grã Mestre apenas poderá ser substituído nos seguintes casos:
Morte do Postulado - A bancada deverá se reunir após 15 dias do Sepultamento do Grã Mestre e feito a escolha do próximo Grã Mestre por eleição secreta em uma urna. O nome do escolhido pela maioria devera ser mantido e aceito sem apelações. Pode ser escolhido um membro masculino ou feminino para este cargo.
Desacordo do postulado com as normas de Ordem, tendo o mesmo, posturas e ações que possam manchar a idoneidade de Ordem.
Falta de Condições de saúde física ou mental do membro postulado, atestado isso através de exames clínicos.
Grã Sacerdotisa apenas poderá ser substituída nos seguintes casos
Morte da Postulada - A bancada deverá se reunir após 15 dias do Sepultamento da Grã Sacerdotisa e feito a escolha da próxima Grã Sacerdotisa por eleição secreta em uma urna. O nome do escolhido pela maioria devera ser mantido e aceito sem apelações. Pode ser escolhido um membro masculino ou feminino para este cargo.
Desacordo da postulada com as normas de Ordem, tendo o mesmo, posturas e ações que possam manchar a idoneidade de Ordem.
Falta de Condições de saúde física ou mental do membro postulado, atestado isso através de exames clínicos.
12 Mestres - apenas poderão ser substituídos nos seguintes casos
Morte do Postulado - A bancada deverá se reunir após 15 dias do Sepultamento do Mestre e feito a escolha do próximo Mestre por apresentação de um outro mestre. O nome apresentado deverá ser aceito pela maioria. Pode ser escolhido um membro masculino ou feminino para este cargo.
Desacordo da postulada com as normas de Ordem, tendo o mesmo, posturas e ações que possam manchar a idoneidade de Ordem.
Falta de Condições de saúde física ou mental do membro postulado, atestado isso através de exames clínicos.
10 Sacerdotes - apenas poderão ser substituídos nos seguintes casos
Morte do Postulado - A bancada deverá se reunir após 15 dias do Sepultamento do Sacerdote e feito a escolha do próximo Sacerdote por apresentação de um Mestre ou Sacerdote. O nome apresentado deverá ser aceito pela maioria. Pode ser escolhido um membro masculino ou feminino para este cargo.
Desacordo da postulada com as normas de Ordem, tendo o mesmo, posturas e ações que possam manchar a idoneidade de Ordem.
Falta de Condições de saúde física ou mental do membro postulado, atestado isso através de exames clínicos.
Sacerdotes Secundários - Sem número estabelecidos de membros, são pessoas com conhecimento na arte e responsáveis com a Ordem, com uma reputação inabalável e dispostas a auxiliar em todas as atividades promovidas pela "Ordem".
São também os primeiros escolhidos no caso de uma substituição de uma "Sacerdote Primário".